segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus “Silente Hill”...

A fase de Silent Hill da cidade de Poços acabou. O sol voltou a reinar, assim, descobri que em Poços também faz calor, mas até o calor de Poços é mais gostoso. Não é algo impossível de conviver como em Mococa. Na minha cidade quando faz calor da vontade de morrer. Mas tem lugar pior. Ribeirão e Cuiabá parecem o verdadeiro inferno na Terra, só que sem toda a diversão. Só deixando claro que cada coisa ao seu momento, para mim são poucos, mas calor tem hora para ser bom.

Descobri que meu trabalho é bem mais difícil imaginava. Pautas não caem do céu, o que cai é muita chuva e fora da minha área de cobertura. Não que eu seja um cara mórbido, longe de mim querer alguma desgraça para alguém, é até melhor assim, mas os estagiários de Varginha estão dando um baile em mim, e na escuta os nomes deles bombam. Começo novamente a duvidar de minhas capacidades. Será que mereço mesmo estar onde estou? Será que sou bom o suficiente para trabalhar onde trabalho? Não sei, mas continuarei lutando, até o fim.

O bom, é que mesmo sem muito assunto, conseguimos, dia a dia, matar nossos leões e elaborar pautas muito boas. Aliás, consegui até produzir minha primeira matéria. Era uma pauta bobinha, mas bem legal. Vou deixar aqui o link dela para meus leitores inexistentes verem como ficou.

Poços até parece ser uma cidade para reencontros. Esses dias, eu resolvi comer um McDonald, apesar de não gostar. De sábado fico de plantão sozinho na redação, então, para não deixar a redação muito tempo sem ninguém, vou ao “Mac”, compro um lanche rapidinho e volto. Nesse dia, há algumas semanas atrás, encontrei um amigo que não via há algum tempo. Depois que o Alan se mudou para Muzambinho, em 2006 ou 2007, não me lembro muito bem, a gente perdeu totalmente o contato. Foi bem legal rever ele.

Como se não bastasse de reencontro, voltando do trabalho, passei em frente ao Estalagem Café, como faço todo dia, e quem encontro lá? Quem? Quem? Quem? Ele, Pica-pau. Ele foi nosso professor de física no cursinho. O cara é o maior figura que existe, muito gente boa mesmo. Ficamos um bom tempo conversando. A última vez que vi ele, tinha sido na festa de despedida do Téo Guerra, na chácara da Olguinha. Reencontros são sempre bons, ainda mais quando gostamos das pessoas que reencontramos.

E com tantos reencontros, também tem despedidas no meio dessa história. Nossa querida Carol Dulley nos deixará. Mas se for bom para ela, também é bom para nós. A festa de despedida dela foi a primeira com o pessoal da tv. Foi bem lega, principalmente por perceber que um bom profissional na nossa área, de jornalismo, não se faz apenas dentro da redação, mas sim em todos os cantos. Contatos, amizades, influências, não se criam dentro de quatro paredes e divisórias, mas na rua, no contato com as pessoas.

Aos leitores inexistentes, beijos e abraços para quem os mereça.

PS: esse poste era para ter sido colocado aqui há um pouco mais de tempo.rsrs

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