sábado, 8 de dezembro de 2012

Uma pequena atualização

Um século depois, eis que retorno das cinzas. Acabado parte do estresse que foi esse ano, o TCC, agora as coisas estão um pouco mais leves. Mas, não o suficiente para que eu me sinta totalmente realizado. Ainda estou no meu antigo trabalho: agonizante, desestimulante e público trabalho. 

Estava olhando o quão mórbido estava essa site. Vamos tentar trazer de volta a alegria de sempre o começar com o carro chefe: o esporte.

Bom, na verdade vou falar que quero voltar a acompanhar os esportes, porque esse ano não tive tempo para nada. Até minha Fórmula 1, sagrada, ficou em segundo plano por causa do TCC. Mas vou tentar voltar como era antes.

Por falar na Fórmula 1, foi um temporada muito bacana de se ver. Muita ultrapassagens nas corridas e um campeonato decidido na última corrida, como sempre e bom. Nada desse negócio de vencer antecipado. Parabéns ao Sebastian Vetel pela conquista. 

No futebol, Fluminense campeão brasileiro, mas a grande sensação do futebol é o Corinthians na disputa do mundial. Chamam o corintiano de ladrão e á com essa fama que roubaram todas as atenções, mesmo fora da disputa do campeonato nacional. 

Outras novidades: como todos perceberam, eu me formei, agora não sou mais estudante de jornalismo e sim um jornalista desempregado; sou completamente apaixonado pela minha namorada/noiva; comprei um PS3 e estou muito feliz; e estou passando por uma leve crise de insegurança. Achei que seria fácil me formar e sair fora "daqui" (entenda-se: emprego atual). 

Mas é isso ai, meus caros leitores inexistentes. Não vou prometer ser mais assíduo, porque sempre sumo. Mas vamos tentar não sumir. Abraços a todos um ótimo final de semana e uma boa semana a todos. que venha o mundial..!!! 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

... sem palavras

A beleza da vida às vezes nos é revelada das maneiras mais incríveis. E quando as percebemos, devemos nos abraçar a ela, sem medo, e curtir, aprender, ensinar e vive-la.

Viver é um mistério e a vida nos prega peças. Os padrões caem por terra e nos encantamos por belezas diferentes, manias diferentes, pessoas diferentes.

E quando se vão? Nossa; como é difícil.

Difícil não ouvir as gargalhadas, as conversas sobre as novelas que eu não assisto, os questionamentos sobre as aulas, os comentários sobre a Giovanna Antonelli. O silêncio da casa é ensurdecedor. É quase impossível ficar lá. Tornou-se quase impossível continuar, ainda mais sabendo que não estará lá.

Mas, o que a perda nos traz, além da saudade, são as lembranças, que ficam mais fortes. Lembranças que renovam a vontade de continuar em pé, lutando, para chegar onde deveríamos e honrar aqueles que nos deixaram.

Sei que os fatos são inaceitáveis. Mas é a vida. É o ciclo dando mais uma volta. E a gente acaba matando a saudade, novamente, nas lembranças.

Cada qual com as suas. Cada um com seu cada qual.

Tim Maia fala muito bem disso e é com ele que me conforto e me confronto às vezes:

“Não sei por que você se foi / Quantas saudades eu senti / E de tristezas vou viver / E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida / Viveu, morreu / Na minha história / Chego a ter medo do futuro / E da solidão / Que em minha porta bate...

E eu! / Gostava tanto de você / Gostava tanto de você...”

E foi um adeus que jamais pensei em dar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Adeus comandante

Todo garoto que se preze, e até mesmo algumas garotas, já sonharam em serem astronautas. Comigo não foi diferente. Cheguei até mesmo tentar, de verdade, mas acabei não tendo muito sucesso. Minha primeira decepção profissional: não conseguir entrar na Força Aérea.

Depois disso todos ainda tentavam me incentivar a seguir a carreira militar. “Que bosta”. Nunca quis ser militar, meu sonho era pilotar caças. Porque sabia que voando, chegaria cada vez mais alto, alcançaria o infinito dos céus e a liberdade dos pássaros. O no fim descobriria que não existe fim, pois o céu não é o limite para um garoto sonhador.

Acho que sonho não acabou. A vontade nunca cessou. O espaço ainda pode ser o sonho do menino que ainda vive dentro desse que vos escreve. Aquele garoto, que se entristeceu quando teve o sonho ceifado, estudou, aprendeu e descobriu mais do que, talvez, teria descoberto dentro do cockpit de uma patriótica sucata brasileira.

Ele descobriu o universo e muitos dos seus segredos. Mas ainda sustenta o inocente sonho de chegar lá, onde nenhum homem esteve antes.

Esta sessão nostalgia tem um propósito. Homenagear, de maneira humilde, aquele que alcançou esse sonho, mesmo que contestado. Esse final de semana, concluiu sua missão aqui na Terra o astronauta Neil Armstrong, comandante da missão Apollo 11 e primeiro homem a pisar em um solo fora do nosso planeta.



Obrigado comandante, por alimentar o sonho nos corações de tantos garotos.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Torcedores - por Anderson Ferreira

Quarta-feira, 4 de julho. Ele acende a vela e apaga com um sopro o palito de fósforo que queimava como a esperança dentro de seu coração. Envolto com a bandeira do seu time, superstição em dias de jogos especiais, ora a São Jorge de uma forma como nunca fizera.


Pede proteção, pede gols, pede que seja vencedor do campeonato que parece não ter sido feito ao seu time. Assiste ao jogo em casa, na sala apertada, perto da TV de LCD que ainda deve oito prestações. Quase infarta no primeiro gol. Não pode gritar porque a mulher dorme no outro sofá e sempre fica brava ao ser acordada. Chora no segundo gol daquele moço careca, que parece ter nascido pra vestir a camisa que mais ama.


Quando termina o jogo, levanta-se, toma um pouco de água, abre a janela da sala e fica a ouvir os fogos que durariam a noite toda. Sente no rosto o vento daquele dia de inverno que jamais sairá de sua lembrança e que, muitas vezes, achou que nunca fosse chegar. A quatro casas dali, um outro sujeito apagava uma vela, bravo com seu santo de devoção por não ter atendido o pedido de infelicidade alheia. Deitado em sua cama, aqueles rojões pareciam punhaladas em seu coração. Tal como o vizinho, não dormiu naquela noite.


Quarta-feira, 11 de julho. Muitas velas queimam no altar improvisado de um dos quartos da casa. Flâmulas do time alviverde se misturam às imagens dos inúmeros santos. Agoniado, com o peito apertado, ele toma o remédio da pressão e afaga o gato que roça sua perna. O gesto é mecânico, pois ele só pensa no jogo que acabava de começar.


Grita palavrões aos montes em italiano. A mulher e a filha, já acostumadas ao seu jeito nessas ocasiões, ora se divertem, ora se preocupam. Gol do adversário. O cigarro, vício vencido há cinco anos, volta a fazer parte de sua vida. Um, dois e outros tantos. No cinzeiro, a prova de tamanho nervosismo. Gol de empate. O berro, que há muito não soltava, estava próximo, cada vez mais perto, quase dava para apalpá-lo. Ainda restava tempo para falar mal do árbitro, bandeirinha, narrador e vizinho.


Fim de jogo. Ele mexe no bigode e não desgruda o olho da televisão. Quer ver a taça, ver a festa na casa do adversário. Acende os rojões com o próprio cigarro e grita forte na varanda da casa. Muitos daqueles fogos ainda eram da semana anterior, quando os comprara acreditando na derrota do grande inimigo que não aconteceu. Estava aliviado e feliz. A quatro casas dali, o sujeito que festejara uma semana antes colocava o cobertor sobre a mulher. Caminhava pela casa procurando o relógio de pulso que não sabia onde havia colocado. Ao encontrá-lo, programou-o para despertar às sete da manhã e se deitou. Tal como vizinho, não dormiu naquela noite.


Tão pertos e tão distantes. Tão iguais e tão diferentes. Um precisa do outro. Um faz com que o outro permaneça grande. Os gigantes continuarão a roubar o sono de muita gente.


Vai Corinthians. Dá-lhe Palmeiras.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Agora é preto no branco, a América é nossa


Lágrimas escorriam. Os mais fortes, engoliam o choro. Afinal, é um povo que está acostumado a sofrer, essa cena, é mais normal do que se imagina. Só que ontem foi diferente, esse choro veio acompanhado de um sorriso que não cabia no rosto.

Para o povo sofrido de Osmar Santos, a alegria da conquista só não foi maior do que o orgulho por nunca ter abandonado, nem por um minuto, nem por puro ódio, raiva, desgosto. Coisas que são irrelevantes para essa gente humilde.

O que importa pra eles é carregar no peito o brasão estampado no manto sagrado. Manto esse que ontem, enxugou finalmente, lágrimas de alegria de uma disputa que parecia impossível de se ganhar, um dia.

A história é longa, não caberia em tão poucas linhas a que me sujeito escrever. Mas o final dela, não poderia ser melhor.

Sempre digo que para acontecer uma revolução é preciso que se ocorra um evento muito grande: como uma fênix, que se põe em chamas para depois retornar das cinzas, mais bela, forte e experiente. Com os gaviões também foi assim, com a queda, veio a ascensão.

A única coisa sensata que me resta fazer é me levantar e aplaudir, não apenas os bravos guerreiros que nos deram mais essa taça, mas sim a toda essa monocromática nação, que coloriu a América de preto e branco.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Um pedido ao chefe

Caro Chefe,

Eu tenho um sonho. Onde todas as pessoas são iguais... não, isso é Martin Luther King.

Eu tenho outro sonho. E esse sonho me foi passado como herança há muito tempo. Esse sonho já dura muitos anos.

Na próxima semana, esse sonho pode se realizar e, a única coisa que gostaria, era estar presente quando isso acontecer.

Não é todo dia que se realiza um sonho, ainda mais um sonho banhado a suor, terra, barro, sangue.

Não é sempre que podemos honrar nossos nobres antecedentes com uma gloriosa festa, colorindo, uma das maiores cidades do mundo, de preto e branco.

Nosso sonho nasceu de mãos calejadas, roupas puídas, sujeira do orgulho de ser trabalhador, operário.

Sempre chegamos lá. Com a força do nosso povo que empurra pra cima esses onze operários de “meiões” e chuteiras.

E do mesmo modo nós vamos realizar mais esse sonho, o sonho da vez, porque antes desse, já existiram outros e, assim como os outros, esse um dia vai se realizar, seja semana que vem, daqui um ou dez anos.

Jamais abandonaremos esse sonho. Porque o que nos move, não é o sonho em si, e sim sonhar. O processo é a realização que é a nossa verdadeira paixão.

Conquistas são detalhes. O que é bom mesmo é sofrer, gritar, chorar, berrar, torcer. É o processo que conta.

Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Pode ser. Mas na festa da próxima quarta, que São Jorge nos ajude e Deus queria, eu vou estar lá, com mais 30 milhões de monocromáticos amigos.


Att
Seu Funcionário

domingo, 24 de junho de 2012

Lágrimas de São Jorge - por Anderson Ferreira

Esse texto é do Anderson, integrante do Quarteto, que escreveu sobre a nossa ida à São Paulo para presenciar a classificação do Corinthians para a final da bendita Libertadores. Destruiu no texto.



Lágrimas de São Jorge
por Anderson Ferreira

Ninguém me contou, eu estava lá. Vi e senti. Assim que Danilo fez o gol de empate contra o Santos, antes do terceiro minuto do segundo tempo, o que significava mais de quarenta minutos ainda de sofrimento, começou a chover. Não tenho dúvidas, aquilo não era chuva, era São Jorge que chorava do céu, abraçado a Sócrates após o tento corintiano.

Sou assumidamente torcedor do Corinthians, embora isso nunca tenha me impedido de reconhecer que o Santos tinha melhor elenco nessa decisão. Minha paixão clubística nunca me fez esconder que o São Paulo 92/93 foi o maior time que vi jogar, tampouco que sempre tive medo de enfrentar o Palmeiras em decisões, principalmente pelas eliminações nas Libertadores de 99 e 2000.

Desse modo, na última quarta, o Corinthians conseguiu exorcizar o primeiro demônio. Após o gol santista, digo com convicção, não existia no Pacaembu um torcedor, fosse peixeiro ou do bando de loucos, que não imaginasse outra eliminação do time da capital. A ida à final representa ao corintiano mais que a disputa do título que ele mais cobiça, representa a vitória sobre um sentimento que o acompanhava desde a defesa de Marcos no pênalti do Marcelinho.

E o destino reservou ao Corinthians, na sua primeira final, o pior dos adversários possíveis. Enfrentar o Boca Juniors nunca é bom negócio. Riquelme, o maestro portenho, é desses craques tão geniais que pode vencer sozinho a decisão. Ele já o fez contra o Palmeiras em 2000 e contra o Grêmio, em 2007. O melhor do time paulista é o seu conjunto. O esquema armado por Tite é de uma sincronia louvável, ao ponto de o time tomar o gol na quarta quando Ralf ficou impossibilitado de combater, ou seja, quando uma das peças não funcionou, a engrenagem falhou.

É, meus iguais corintianos, enfrentaremos o mundo a partir da próxima quarta-feira. A torcida do Boca será gigante como nunca foi e barulhenta e festeira como costuma ser na Bombonera. Resta-nos, então, viver o jogo como sempre vivemos e torcer para que perto da meia noite do dia 4 de julho, São Jorge esteja chorando tanto de felicidade que Sócrates tenha que deixar de lado sua cerveja para ampará-lo. Quanto a mim, não há outro lugar no mundo onde eu deseje mais estar que no Pacaembu, no mesmo dia, sentindo as lágrimas de São Jorge outra vez.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nós somos feitos de histórias

Acordei segunda com o coração apertado. Quantas vezes vamos ter que passar por isso, quantas vezes vamos ter que agüentar dias como essa segunda feira.

Derrotas existem, nos colocam os pés no chão, mas ter que aturar os outros, que não sabem perder é complicado.

O pior de tudo, é que não estou falando dos meus monocromáticos colegas de torcida, falo dos outros todos. Fiquei até com pena deles, pois a decepção alheia foi pior que a nossa própria.

Nós não sabemos a importância nem a enormidade de nossa existência até que um evento, como o desse domingo, mexa com o profundo sentimento até dos mais fanáticos opositores.

Há quem diga, que o Corinthians é um timinho. Há quem diga que não tem importância. Há quem diga, que não tem expressão. E existem até mesmo alguns bem ousados, que ousam dizer que não tem história.

Mas na verdade a história do alvinegro paulista vai além, não está apenas no futebol ou nos almanaques que ostentam os milhares de resultados vagos de jogos sem importância de tantos times realmente sem expressão.

O Corinthians está incrustado até o âmago da alma daquele, que por um momento, mesmo que único, se deleitou com uma partida de futebol.

Querendo ou não, nobre torcedor desse esporte bretão, seja você torcedor de que time for, nós somos importantes, assim como vocês, que se não o fossem, não seriamos o tal. Mas mais ainda, nós somos o espetáculo.

Acordei nessa segunda feira. Saí, o dia estava triste, melancólico, apagado. Nem mesmo o sol ousou aparecer. E ainda, há quem diga que Ele não é corintiano.

sábado, 14 de abril de 2012

Diário de um TCCendo 2 - Primeira missão

Não tem jeito. Sou um sujeito relaxado e mereço a ausência de leitores desse blog. Tá ai uma coisa que eu não vou ganhar dinheiro, ou vou, sei lá, quem sabe, não é mesmo?

Vamos dar mais uma pincelada no que aconteceu ao nosso bravo esquadrão quartástico em busca do TCC sagrado.

Há algumas semanas fomos à ESPN, em São Paulo, para dar início ao nosso trabalho de conclusão de curso, que como foi dito na postagem anterior, será um vídeo documentário sobre Bellini e Mauro, capitães das Copas do Mundo de 1958 e 1962, respectivamente.

Nosso alvo: Celso Unzelti – jornalista esportivo e um dos maiores historiadores de futebol do país, além de ser um monocromático colega de time do coração.

Pessoa extraordinária. Merece todo o carinho e admiração das pessoas que acompanham seu trabalho. Seu último livro foi publicado recentemente, em parceria com Odir Cunha, uma homenagem aos 100 anos do alvinegro praiano, “Santos: 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos” (editora Gutenberg).

Missão executada com sucesso. E ainda tivemos um bônus: Marcelo Duarte, também jornalista esportivo, historiador de futebol e apresentador do programa Loucos Por Futebol, da qual, tivemos a grande honra de acompanhar a gravação.

Aconteceu o seguinte, iriamos fazer a entrevista apenas com o Celso, mas o Marcelo já estava por ali mesmo, e o Pedrinho, muito hábil, chegou até o jornalista e falou sobre nosso trabalho e como seria legal ter a participação dele. Gentilmente ele topou. Marcelo tem uma expressão bem fechada, cara de poucos amigos, mas quando começamos a conversar, aquela mascara caiu, o que sobrou foi apena o cara sensacional que é.

Depois da entrevista, que foi feita na cafeteria da ESPN [só pra constar, foi muito emocionante estar lá, é um sonho trabalhar naquele lugar], nós ficamos conversando com o Celso por mais algum tempo, o Marcelo teve que ir embora, pois tinha outros compromissos. É muito bom saber que existe pessoas como o Celso e o Marcelo, humildes e dispostos a ajudar os que estão por vir.

Próximas missões são caseiras, ou quase. Nossas entrevistas agora serão em São João da Boa Vista, vamos ver no que vai dar né.

sábado, 24 de março de 2012

Diário de um TCCendo 01 - Escolhendo um tema

Primeiro mês de TCC. Bom, estou começando pelo primeiro porque só pensei nisso agora. Retomando: primeiro mês de TCC foi bem tenso, pessoal. A parte mais difícil até agora foi a que eu achei que seria a mais fácil; escolher o tema.

Em uma semana já tínhamos vários temas para o trabalho e a cada encontro do Quarteto apareciam mais coisas, acho até que deveríamos fazer um TCC sobre temas de TCC. Quem tiver dificuldade galera, mando uma lista com um belo repertório.

No nosso curso podemos escolher entre algumas modalidades, vídeo, foto, livro, rádio, assessoria ou uma monográfica propriamente dita. Nós queríamos vídeo, fazer um tipo de Vídeo Documentário. Nosso tema era a busca por uma resposta: Porque o Corinthians é tão odiado. Algo do tipo, nas ideias era muito legal, bem poético. Teve um professor que quis fazer o vídeo um pouco mais para o lado violento, sensacionalista. Que isso? Odeio essas coisas. O professor tentou mudar nosso trabalho, mudamos de professor.

Começamos a avaliar a viabilidade de um projeto desses. Não seria muito barato. Tem várias coisas que pagar, além das viagens. Por esse mesmo motivo desistimos de outro projeto, que era de fazer um documentário sobre o Pacaembu. Entre esses dois planos, bolamos um programa de rádio também. Seria bem legal, o programa de rádio já fazíamos, só iriamos tornar ele uma coisa mais profissional, colocar no papel.

Mas acabamos voltando para a ideia de vídeos documentários, mas algo regional, mesmo assim, com uma importância nacional, ou até maior que isso. Vamos fazer um vídeo sobre Bellini e Mauro, capitães da seleção brasileira em 58 e 62, respectivamente.

É isso. Estamos na luta, conversando bastante e lendo um tanto bom. Além de assistir documentários sobre futebol o dia todo.

Difícil?
Bastante.

Vale a pena?
Demais!

sábado, 3 de março de 2012

De volta da Pasárgada

Olá pessoal, bem vindos ao Farofa´s ao Vento 2012. Mudanças? Pra falar a verdade não vai ter nenhuma, eu acho, só quero tentar escrever mais, promessa que faço desde 1502, eu acho. Mas vamos tentar.
Para começar, minhas férias foram ótimas. Janeiro em casa descansando, iniciando meu trabalho no emprego novo, é isso mesmo, emprego novo, nada de interessante que precise falar aqui no blog, só digo que é algo temporário, uma graninha para terminar a faculdade.

Fevereiro já foi um pouco melhor. Dei umas voltas por esse mundão. No carnaval fui para Serra Negra, casa do meu amigo Rafa, o antigo “Gorducho”, que emagreceu uns 70 kg graças a uma cirurgia de redução e uma disciplina alimentar, que deixa a todos nós (amigos), orgulhosos. A cidade é maravilhosa, recomendo a todos que conheçam, e o carnaval é muito bom [eu não sabia]. Além das ótimas companhias. Os amigos dos Rafa e da Nathália (irmã do Rafa) eram pessoas ótimas, ri muito com esse pessoal. Os pais do Rafael também são demais, fazem a gente se sentir em casa, de verdade, muito boas as longas conversas inteligentes com seu Roberto. Entende muito de muita coisa, além de ser um craque no assunto Automóvel, as pessoas que me conhecem bem vão saber o quanto eu adorei essas conversas.

Depois, mais pro final de fevereiro, teve a formatura do Lut. Praticamente um irmão pra mim. Foi um grande orgulho fazer parte de festa. Não apenas pela festa, que foi espetacular, to até com vergonha de convidar ele para a minha formatura, não vai ser como a dele, fiquei intimidado. Mas principalmente pela consideração que ele tem por mim, pela amizade que temos, pela história que o garoto tem, pela inteligência desse meu estimado amigo. É um grande orgulho ser amigo dele e espero que essa amizade dure muito tempo.

Agora, voltamos à realidade, o ano finalmente começou. Começou também a temporada de TCC da minha turma da faculdade e isso é algo que vocês, meus leitores inexistentes, vão ouvir bastante ainda. Esse é o novo desafio do Quarteto Fanático e, como todos os outros, iremos tirar de letra. Quero fazer uma coluna aqui no blog, uma espécie de diário que vai contar as dificuldades de um estudante de último ano de faculdade com o famoso e temido Trabalho de Conclusão de Curso. Mas ainda estou elaborando. Qualquer ideia é bem vinda.

Um grande abraço a todos