segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Futebol Americano invade o interior


No ultimo sábado, dia 23, Mococa teve o prazer de presenciar um esporte bem diferente do convencional: O Futebol Americano. É isso mesmo, aquele jogado com as mãos, uma bola oval e com muito contato físico. O jogo foi valido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, que tinha como mandante da partida o Corinthians Steamrollers, time de futebol americano do Corinthians, contra o Tubarões do Cerrado, de Brasília.

O Corinthians tinha um motivo especial para mandar o jogo em Mococa, o nome desse motivo é Caio Cavellani, mais conhecido pelos colegas como Caio “Mococa”. Caio é nascido e criado na nossa cidade e agora é considerado o melhor Kicker do Brasil. Kicker é uma posição do futebol americano em que o jogador é responsável pelas jogadas de reposição e devolução de bola e também pelos “gols” do time. Caio conseguiu realizar três drop kicks durante o campeonato, um deles durante o jogo deste sábado. A jogada é uma das mais difíceis de realizar por um kicker, o jogador faz o gol chutando a bola no ar, solta pelas próprias mãos. No campeonato profissional nos Estados Unidos, a NFL, em 60 anos, a jogada foi realizada com sucesso 2 vezes.

Tivemos um espetáculo completo, desde a pintura no gramado como nos jogos da NFL até as Cheerleaders animando a torcida. O jogo foi emoção do inicio ao fim, com jogadas dignas de um campeonato profissional de futebol americano, que vem a cada dia crescendo mais no nosso país.

No inicio o Tubarões vencia por 7 a 6, até o final do 2º quarto, quando Casey Frost achou o wide receiver Murilo Leal  na endzone dando vantagem aos corintianos no placar. O Timão permaneceu na frente até o final do jogo. Uma corrida do running back Passarela e um touchdown de retorno de interceptação completaram o placar para os corintianos, enquanto o RB Bruninho diminuiu para os Tubarões.

O jogo terminou com a vitória do Corinthians por 26 a 13. Com a vitória, o Corinthians garante sua classificação para os playoffs, com quatro vitórias e duas derrotas no campeonato.



































sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tudo é possivel! - por Misael Mainetti

Esse texto eu tirei do site "Pero pienso que és importante", do meu amigo e colega de sala Misael: www.misaelmainetti.wordpress.com, entrem, é muito legal.

Tudo é possível!

É fato que o texto que começo a escrever agora estará “gravado” na memória não só do meu computador, mas, principalmente, na minha memória física e emocional.

Vou falar sobre toda a coletiva de imprensa do GreenDay, mesclando duas pontes:
-7 Minha experiência jornalística;
-7 Minha experiência pessoal, como fã


Introdução

Meu nome é Misael Mainetti, tenho 20 anos e sou estudante de Comunicação Social, bacharelado em Jornalismo. É sonho meu ser um jornalista da área cultural. Depois de ontem, quarta-feira, dia 13.10.2010, eu percebi que, nessa vida, tudo é possível!

Desde meus doze ou trezes anos, eu ouço GreenDay. Tenho que agradecer, e muito, ao meu primo Vitor Mainetti. Não me lembro quem exatamente me apresentou o GreenDay, mas minhas lembranças mais vívidas ficam a cargo do meu primo! Obrigado.

Como?

É o que todos perguntam: “Como você conseguiu entrar na coletiva de imprensa do GreenDay?”. Acredito que seja importante ressaltar esse ponto: eu entrei como imprensa, como repórter. Estudei muito. Li muito. Fiz contatos e, de repente, consegui. Não vou contar meu segredo, mesmo porque não há segredo, mas, se você é estudante de Comunicação e pensa que tudo isso é impossível, eu digo: “Tente!”.

Eu tentei e tive a experiência mais ímpar da minha vida!

A Coletiva – Informações

A coletiva aconteceu no Hotel Intercontinental, na Alameda Santos, em São Paulo. Cheguei ao hotel, “mil” estrelas, um tanto chocado com o cenário – empresários de todo o mundo estavam ali, andando, se reunindo e discutindo estratégias. Mas, esse não era o meu objetivo. Me dirigi até a sala onde aconteceria a coletiva de imprensa.

Antes, parabéns para a Mondo. Organização dez! Entrei. Uma saleta. Bem pequena. Poucas cadeiras (entenda cerca de 25 ou 30). Sentei na primeira fileira. A meio metro de mim, estava uma mesa com algumas cadeiras postas, canetas, copos e garrafas de água. Fiquei pensando: “Em algum tempo eu vou ver a minha banda preferida na minha frente!”.

A expectativa era anormal e, ao mesmo tempo, normal. Não consigo descrever. Após toda a imprensa chegar, o assessor do local nos convidou a se dirigir ao saguão.

Fotos

“As fotos só serão permitidas aqui. Na coletiva, não!”. Pensei: “Tudo bem, não tem problema!”. Esperei alguns minutos. A ansiedade consumia minha mente e minha garganta estava seca. Não havia saliva. Eu, ver o GreenDay, pessoalmente? Assim, tão perto?”

De repente, passos pela escada. Eu não irei descrever a cena. É indescritível. Mas, eu gravei a cena da banda descendo a escada. Agora, imagine-se no local! Veja:
-7 O GreenDay descendo as escadas: http://www.youtube.com/watch?v=Y2thu2LIsYw
-7 Uma das fotos que eu, Misael Mainetti, tirei (eu a reduzi para que coubesse):


Eu, ali, os vendo de perto! Um filme passou em minha cabeça! Eu ouvindo Dookie, eu vendo o dvd International Superhits, eu arriscando cantar Basket Case em um show de alguns colegas, e, naquele momento, EU E O GREENDAY!

Nesse momento, lembrei muito do meu amigo Juniores, que parece um tanto com o Billie. A cena é a mais “hollywoodiana” possível. Era a hora da coletiva. Começaram a se dirigir até a sala. Eu andei ao lado deles. Então, o Billie estava ao meu lado. Era minha obrigação, naquele momento, ser profissional e não pedir um abraço ou algo do tipo. Não naquele momento. E, então, no impulso, fui o cutucar. Antes que eu o tocasse, um ariano gigante me intercedeu e me “empurrou” educadamente.

A Coletiva

Foi a minha primeira coletiva de imprensa. Caro leitor, imagine-se na minha situação: você é fã de GreenDay e é extremamente “perseverante” no que diz respeito à sua profissão! Afinal, eu estou apenas no 2º ano de Jornalismo e, conseguir aquilo, para mim, que moro no interior, é um grande passo no meu currículo!

Sentei. Primeira fileira. Estavam na coletiva o pessoal do ZonaPunk (indico: www.zonapunk.com.br), G1, R7, Contigo, Todateen, MTV, Tv Cultura, SBT, PlayTV etc. Mas, fiquei surpreso: para uma coletiva de tamanha importância, afinal, o GreenDay se tornou uma das maiores bandas de rock da história, estavam ali apenas 20 ou 30 pessoas.

Não era permitido tirar fotos. Coloquei meu gravador de voz (que não é meu, mas do Véio; obrigado) perto do autofalante. Respirei. Sorri. Fiquei sério. Sorri. Estava esperando eles entrarem. A minha frente, a meio metro, uma mesa, conforme já descrito, e, atrás da mesa, uma porta.

De repente, o garçom some e eles queriam café, mas não tinha colher para mexer o açúcar. Isso gerou risos na imprensa. Enfim, eles entraram. O Billie sentou na minha frente, a meio metro. Ao seu lado esquerdo, um tradutor. Ao seu lado direito, o Mike, sorridente, e o Tré, debochado como sempre!

Posicionei a câmera. Os cumprimentos. Billie pega sua garrafa de de água e coloca um pouco no copo. As perguntas foram várias. Eu coloco tudo, caso alguém peça, mas acredito que só os “pontos altos”, que dizem respeito ao show, são mais bem vindos.

Billie respondeu praticamente a todas as perguntas. O Mike escreveu, no papel que estava na mesa, a frase “I AGREE” (Eu concordo). Tudo o que o Billie dizia, ele levantava a plaquinha.

“Qual é o segredo de tanto tempo de banda?”. Billie brincou: “Ah, não sei. É como fazer sexo. Eu faço sexo com minha mulher e gosto. E, então, dura! É o mesmo com a banda!” e rimos.

Assistindo a coletiva, eu não sei o que eu disse ao Mike. Algo como “Three hours”, sobre o show. Ele sorriu e bateu no peito.

Billie ressaltou para esperarmos um show com cerca de duas horas e meia ou três horas. Enquanto isso, Tré ficava desenhando.


Abaixo, um desenho do Billie Joe.


Rolou uma brincadeira: “Não queremos tocar com o 30Seconds To Mars”. Enfim, uma brincadeira que surgiu no meio da coletiva…

“Esse é o fim da nossa turnê e não será apenas um show, será uma baita de uma celebração e estamos muito felizes de estar aqui. São doze anos desde a nossa vinda e viver isso tudo de novo me faz sentir jovem e a gente vai arrasar! Então, obrigado!” e bateu com as mãos na mesa.

Nesse momento, tudo foi muito rápido. Eu não sei se foi apenas eu que me senti daquele jeito – estático. Isso, estático! Eu ia pedir uma foto com eles ou para autografarem meu Shenanigans, mas não, eu fiquei ali, sentado. Ninguém pediu. De repente, eles levantaram e sairam pela porta.

Só percebi esse meu erro – de fã – depois. Mas, não sei o motivo, senti que não era o momento para eu fazer isso. E, realmente, ninguém o fez, afinal, as fotos estavam terminantemente proibidas!

O Depois

Fiquei meio sem palavras. Os desenhos que eles fizeram foram recolhidos. Eram ordens, visto que há “loucos” que colocam isso tudo no E-bay e vendem. Então, contrariando tudo o que eu penso que é correto, de modo bem discreto, peguei a caneta que o Mike usou durante a coletiva e a garrafa de água do Billie Joe. Pena o Tree não ter deixado os óculos dele…. (risos).

Talvez eu sorteie esses itens para os fãs. Só sei que, esses itens, tem uma energia muito positiva.
Eu sai da sala, meio aflito, meio feliz, meio confuso. Uma mistura de sensações.

Lembrei-me que fiquei comentando no blog do Zeca Camargo, pedindo que ele me ajudasse, como fã, a conhecer o GreenDay. Ele respondeu em seu blog, no G1, que não era possível e que ele queria muito conseguir isso. E, hoje, eu entrei no blog dele, no G1. E, então, contei a ele que consegui. Ele respondeu:

“Resposta do Zeca – Bravo Misael! se tem uma coisa que acho que é fundamental para um jornalista é a perseverança! Um abraço!”

Eu, Misael Mainetti, participei da coletiva de imprensa do GreenDay? Depois de DOZE anos de sua vinda, eu, dentre vinte e poucas pessoas, tive a oportunidade ÍMPAR de estar alí, junto do GREENDAY?

Sim, eu consegui. E, se eu consegui, você também consegue! Você consegue alcançar seus sonhos, consegue gerar força da humildade e começar a traçar um pequeno caminho, na qual encontrará obstáculos. Mas, lembre-se: quem persiste, alcança!

Eu alcancei. Você também pode alcançar seus sonhos!

Por que?

Porque TUDO É POSSÍVEL!

Um abraço,
Misael Mainetti


Muito bem Misa, estou muito feliz e orgulhoso de você. Realizar um sonho trabalhando é para poucos, você já é um vencedor e merece tudo isso.


Um grande abraço meu amigo, e espero que todos gostem deste texto.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A VERDADEIRA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Quando assisto a um filme brasileiro, já no começo, coloco na minha cabeça que será muito ruim. Mas isso não é ser egoísta ou antinacionalista, muito pelo contrario, gosto de ser surpreendido. Adoro quando algo ou alguém mês faz “calar a boca”, isso me faz ver o quanto pessoas se esforçam para fazer algo de bom, que mexa com a cabeça das pessoas e as emocionem.

O filme Uma Onda no Ar foi uma desses que conseguiram me surpreender. Uma ótima história, bom texto e uma produção, apesar de barata, muito bem feita. Um filme que nos mostrou uma realidade interessante; a falsa liberdade de imprensa que temos em nosso país.

Essa produção fez eu me lembrar de como é complicado conseguir uma concessão para rádio ou teve. A burocracia envolvida dificulta ou até mesmo impede alguém de conseguir montar uma rádio ou televisão no nosso país. Apesar de que, imagino não ser fácil conseguir essas coisas em país algum. Telecomunicação é algo de importância estratégia para a maioria das nações.

Mesmo que consigamos adquirir ou trabalhar em um meio de comunicação ainda sim estaremos limitados a seguir linhas editoriais impostas pelos donos das mídias ou por questões que envolvam a sobrevivência do meio.

Talvez, a maior liberdade não esteja em uma livre expressão em grandes mídias ou manifestações em público, mas sim dentro de nós mesmos. Quando deixamos de lado a hipocrisia, nesse momento estamos livres.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O CANDIDATO É A CARA DO POVO


O Brasil já saiu do berço da ditadura há algum tempo, mas até agora parece que o brasileiro nem aprendeu a engatinhar. Ver um candidato como Tiririca sendo o Deputado Federal mais votado faz a gente duvidar que a democracia seja a melhor opção.

Pensando por outro lado, a eleição devolve ao brasileiro o que acaba por merecer. Feito de bobo e palhaço o ano todo, o povo do nosso país elege o candidato perfeito. Se os Deputados Federais são os representantes do povo, porque não um palhaço para mostrar a verdadeira face desse povo humilde, sofrido e trouxa.

Em nosso país ainda tem muito a ser feito. Mas a principal mudança deve se começar do princípio de tudo, nós mesmos. Uma mudança de consciência talvez seja a próxima evolução do ser humano. Talvez ela já esteja acontecendo, mas para a maioria do povo brasileiro, ela nem começou.