domingo, 29 de agosto de 2010

O maior vitorioso do dia foi o primeiro a ir embora

Esse final de semana foi um tanto especial. Como todo final de semana de Fórmula 1, não sai com os amigos para tomar alguma coisa. Fiquei em casa mesmo, e curti meu momento “nerd”, assisti quase que uma temporada completa de Smallville. Sem contar que meu primo Junior, de São Paulo, aparece por ai para gente conversar. Fazia muito tempo que ele não vinha em casa, sei lá, uns dez anos. Foi bem legal. Quero ver se vou para São Paulo passar uns dias na casa dele. Ontem não tivemos muito tempo para conversar.

Mas é chegada a hora. A manhã estava com aquele ar gelado como é habitual do período mesmo. Me levantei, peguei meu edredom e fui para a sala. O colchão que a gente costuma deixar na sala para assistir TV de maneira mais confortável já estava aposto me aguardando. A manhã parecia especial. Sentia algo bom no ar. Não era uma corrida convencional. Havia algo de especial nela. Um piloto estava mais feliz e motivado que qualquer outro. Rubens Barrichello entraria mais uma vez para a história. Ele é o único piloto do mundo a completar a marca de 300 Grandes Prêmios de Fórmula 1. 

O momento não era especial apenas para ele. Mas também para todos aqueles que sempre torceram por ele. Lógico que esse número de pessoas é bem reduzido aqui no Brasil, visto que no seu país natal é apenas motivo de chacotas e brincadeira, mas não levo a sério palavras de pessoas que não entendem o que estão falando. A ignorância é o maior mal desse país. Rubens é o maior orgulho para o mundo dos esportes, para o automobilismo e, principalmente, para a Fórmula 1.

E para comemorar esse dia, pintura e macacão especiais, festa, e o reconhecimento por parte dos pilotos, que elegeram nosso Rubinho para a presidência da GPDA (Grand Prix Drivers Association), que é uma espécie de sindicato dos pilotos de Grandes Prêmios. Barrichello é considerado por todos o “boa praça” dos paddocks, um cara que, além de ser um piloto fenomenal, como pessoa é ainda melhor. Querido por colegas, jornalistas e profissionais do automobilismo. Na Europa é muito querido, bem diferente do que aqui no Brasil.
Mas a coisa acabou não acontecendo como imaginávamos. Logo na largada choveu, e na curva que trazia para o trecho final da pista, Rubens estava fazendo uma ultrapassagem, mas a pista ficou escorregadia, fazendo ele perder o ponto de freada e acertando o carro de Fernando Alonso na traseira. Uma batida fraca, que não chegou a provocar nenhum dano no carro do espanhol, mas o Williams do brasileiro destruiu a suspensa dianteira.

Terminou ali o 300º Grande Prêmio dessa pessoa que é muito especial para mim e para muitos espalhados pelo mundo. E também para minha amiga Drika, que é uma garota fantástica, que além de gostar de F1, também adora o Rubinho (esse fato revela o quanto uma pessoa entende de F1). Isso poderia servir de motivo para terminar o final de semana com um clima chato, mas muito pelo contrário, nos deixou a sensação de que esse é o Barrichello que a gente conhece e gosta tanto. Mesmo com uma situação tão adversa, consegue sair de cabeça erguida, feliz e satisfeito. E ainda nos deixa com a mesma sensação. 

Parabéns Rubinho. Pela carreira incrível, pelos momentos inesquecíveis, pelas coisas memoráveis que fez dentro e fora das pistas. Você é isso, fenomenal, formidável, incrível, um ser humano para se espelhar, um exemplo. Parabéns, e deixo meus sinceros desejos de paz e sucesso, e ainda agraço por fazer desse esporte, que é minha paixão, mais emocionante.



E me espelhando no blog do Vitor, deixo aqui uma enquete para ser respondida nos comentários. Qual corrida do Rubinho Barrichello você mais gostou e mais emocionou.
A minha, Hockeheinen 2002, primeira vitória dele. Uma corrida inesquecivel, coisa de gênio.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Foi bom enquanto durou, melhor agora que acabou


O tempo que fiquei na TV foi bem interessante. Deu para aprender algumas coisas tipo; o que não é jornalismo. O mais importante é que fiz alguns amigos, bons amigos, pessoas muito legais que merecem um lugar melhor para trabalhar do que aquele. Alias ninguém merece trabalhar para aquele cara, exceto algumas pessoas que acabam por herdar suas características.

Só que a pessoa acaba se rendendo ao óbvio, sempre digo que a melhor propaganda pessoal é fazermos nosso trabalho da melhor maneira possível, quando a gente faz tudo certo, quando somos honestos, quando gostamos daquilo que fazemos, as coisas acabam por volta até a gente como uma resposta a nossa qualidade. Fui chamado de volta a TV, até então para acertar minha saída, mas o inevitável aconteceu, ele acabou me chamando de volta, mas não aceite, recusei educadamente, como uma pessoa educada deve fazer sempre, coisa da qual ele não deve entender muito. Não contente com minha recusa tentou fazer boas propostas para que eu ficasse lá, tipo trabalhar um dia sim outro não. Mas para mim não dava mais. Lógico que se ele quiser me pagar uns R$ 1200, para trabalhar um dia sim outro não e já chegar lá com a pauta pronta, ai eu posso até pensar em voltar.

Agora é bola pra frente. Acho que o jogo nunca pode voltar, principalmente nesses casos. Esse é o momento de crescer, voltar para lá é regredir, não quero voltar ao berço. A gente tem que crescer profissionalmente. Venho fazendo isso incessantemente desde que comecei a faculdade, experimentando de tudo, em termos de mídias, que fique bem claro. Estou praticamente vivendo uma “have jornalística”, o que surge já to experimentando. A vida é assim, mas tem que se tomar cuidado em algumas coisas. Tudo na vida tem que ser experimentado, mas tem que se ter discernimento para isso.

Vou deixar postado aqui algumas das minhas matérias que mais gostei.

Abraço a todos os meus leitores inexistentes.











domingo, 8 de agosto de 2010

Aviões, Aviões e mais Aviões...amo muito tudo isso


E ai pessoal. Estou tentando escrever aqui uma vez por semana, vamos ver se consigo. Hoje vou falar do domingo passado, dia primeiro de agosto. A gente foi para Pirassununga no Domingo Aéreo, na Academia da Força Aérea, muito show de bola para quem gosta de aviação. Eu amo isso, quem me conhece sabe da minha história na aviação, isso eu conto aqui um dia.

O domingo começou cedo, pois eu não sabia como eu iria ainda. Liguei para o João e ele disse para eu ligar para o Gu, mas o Gustavo tinha falado para o João ligar lá pelas dez da manhã, eu liguei as oito, vocês acham que ele ficou bravo ou não. Depois de todo o estresse ele voltou a dormir, eu fiquei tentando organizar tudo e o Coxxa, como sempre não foi tomar banho em tempo ágil.

Nosso AZIMUTE foi o posto Saema, o QG da turma. Saímos de lá umas dez e meia (horário no qual começaria a apresentação da Esquadrilha da Fumaça), na hora que o Theacher Gianecchini chegou. Pegamos estrada e pé na tábua. Chegamos à base aérea quando a Esquadrilha estava terminando a apresentação. Infelizmente fomos embora quando o esquadrão estava começando a ultima apresentação do dia. Mas está valendo. Teve muita coisa legal. Uma esquadrilha civil muito legal e o A4, Avião de Caça da Marinha do Brasil passou dando uma rasante, um momento único. Está tudo nas fotos e vídeos que coloquei aqui nesta postagem, muitos aviões. A ordem correta é: Amigos, Aviões e Aviões.

Coxxa e Gustavo
Helen e João
Coxxa
James
T-27 Tucano
C-110 Bufalo
F-5 Tiger
Mirage F2000
T-26
ALX - Super Tucano
Esquadrilha da Fumaça
Esquadrilha civil de apresenatação