quinta-feira, 5 de julho de 2012

Agora é preto no branco, a América é nossa


Lágrimas escorriam. Os mais fortes, engoliam o choro. Afinal, é um povo que está acostumado a sofrer, essa cena, é mais normal do que se imagina. Só que ontem foi diferente, esse choro veio acompanhado de um sorriso que não cabia no rosto.

Para o povo sofrido de Osmar Santos, a alegria da conquista só não foi maior do que o orgulho por nunca ter abandonado, nem por um minuto, nem por puro ódio, raiva, desgosto. Coisas que são irrelevantes para essa gente humilde.

O que importa pra eles é carregar no peito o brasão estampado no manto sagrado. Manto esse que ontem, enxugou finalmente, lágrimas de alegria de uma disputa que parecia impossível de se ganhar, um dia.

A história é longa, não caberia em tão poucas linhas a que me sujeito escrever. Mas o final dela, não poderia ser melhor.

Sempre digo que para acontecer uma revolução é preciso que se ocorra um evento muito grande: como uma fênix, que se põe em chamas para depois retornar das cinzas, mais bela, forte e experiente. Com os gaviões também foi assim, com a queda, veio a ascensão.

A única coisa sensata que me resta fazer é me levantar e aplaudir, não apenas os bravos guerreiros que nos deram mais essa taça, mas sim a toda essa monocromática nação, que coloriu a América de preto e branco.

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