quarta-feira, 20 de julho de 2011

Trasteja viola velha...

Sexta feira foi um dia muito interessante. Fiz minha primeira produção de externa, mais ou menos né, o bom foi ver como tudo funciona. Fazer um evento do tamanho do Viola de Todos os Cantos é muito bom, posso afirmar que é até excitante, lógico, ainda mais para quem ama o que faz, e eu gosto muito dessa profissão [tá Calu, hehehe].

Não gosto de ficar colocando aqui muitos detalhes do meu trabalho, minha intenção não é fazer do meu blog um diário, mas infelizmente vira e mexe faço isso. Muito feio né, me desculpe. Só que esse dia foi bem legal.

São experiências como essa que fazem nosso trabalho valer a pena. Esse envolvimento com as pessoas fora da redação, a tensão de estar em campo fazendo uma cobertura desse porte, muitas entradas ao vivo, a correria para conseguir que tudo aconteça da melhor maneira possível. Além de ter toda uma confiança da chefia depositada em mim, um mero estagiário.

Tive oportunidade de trabalhar com a Calu, uma pessoa extremamente gentil, simpática e, acima de tudo, profissional. Pessoas assim me dão orgulho de chama-las de colega e me fazem acreditar que existe muita gente boa nesse meio que funciona na base da pressão.

Não que na redação não tenha pessoas assim, aliás, acho que eu tive a maior sorte do mundo em vir trabalhar em uma redação como em Poços, não tenho o que reclamar de ninguém. Não conheço muitas redações para falar, mas a nossa, a união me surpreende. Tenho só que agradecer muito por essa oportunidade, e aproveitar muito, lógico, o tempo que eu estiver por aqui e sei que aprendo muito a cada dia com essas pessoas.

Voltando ao Viola, falei em como é legal fazer externa por estar em contato com várias pessoas. Na sexta, além de diversos chefes e pessoas que trabalham na TV, conheci também a Elba Ramalho. Foi muito legal e ela foi muito simpática com todos. Além de uma grande cantora, me parece ser uma boa pessoa. Mas com ela aconteceu uma das grandes gafes da noite, fui conversar com ela sobre como seriam as duas entradas ao vivo que faríamos e falei quais seriam as perguntas que a Calu iria fazer para ela. Entendi erroneamente que uma das perguntas era ‘como seria tocar com uma orquestra de violas’. Foi um momento tenso, ela não estava esperando isso, mas o maestro logo esclareceu a ela (e a mim também) que se tratava da “Orquestra Viola de Todos os Cantos” – a orquestra sinfônica do evento. Gafe monstra, não só com ela, mas com o nosso diretor regional. Primeiro trabalho com ele e faço uma dessas, não sei se dei uma boa primeira impressão. Mas bola para frente. Calu foi joia nesse momento, soube muito bem não me deixar muito chateado.

Ninguém imagina como é corrido e também engraçado, mas é. Outro momento engraçado, mas na hora não foi tanto, foi quando já estavam sendo anunciados os vencedores da noite, eles anunciavam primeiro os terceiros colocados de cada categoria, depois os segundos e por fim, os primeiros. Quando já estavam anunciando os segundos colocados, o cinegrafista vem correndo e me fala: “pega a outra bateria”. Fora de forma, devo ter feito os quatrocentos metros rasos com barreiras mais rápido que nas olimpíadas. O bom foi que deu tudo certo.

Quando falamos de jornalismo dinâmico, é isso que queremos dizer. Essa é a paixão que nos move. Para ser jornalista, tem que gostar. A pressão é muita para quem quer apenas dinheiro ou algum tipo de fama, isso não existe no jornalismo, pelo menos no bom jornalismo, só existe uma coisa: coração.

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