
Não gosto de ficar colocando aqui muitos detalhes do meu trabalho, minha intenção não é fazer do meu blog um diário, mas infelizmente vira e mexe faço isso. Muito feio né, me desculpe. Só que esse dia foi bem legal.
São experiências como essa que fazem nosso trabalho valer a pena. Esse envolvimento com as pessoas fora da redação, a tensão de estar em campo fazendo uma cobertura desse porte, muitas entradas ao vivo, a correria para conseguir que tudo aconteça da melhor maneira possível. Além de ter toda uma confiança da chefia depositada em mim, um mero estagiário.

Não que na redação não tenha pessoas assim, aliás, acho que eu tive a maior sorte do mundo em vir trabalhar em uma redação como em Poços, não tenho o que reclamar de ninguém. Não conheço muitas redações para falar, mas a nossa, a união me surpreende. Tenho só que agradecer muito por essa oportunidade, e aproveitar muito, lógico, o tempo que eu estiver por aqui e sei que aprendo muito a cada dia com essas pessoas.

Ninguém imagina como é corrido e também engraçado, mas é. Outro momento engraçado, mas na hora não foi tanto, foi quando já estavam sendo anunciados os vencedores da noite, eles anunciavam primeiro os terceiros colocados de cada categoria, depois os segundos e por fim, os primeiros. Quando já estavam anunciando os segundos colocados, o cinegrafista vem correndo e me fala: “pega a outra bateria”. Fora de forma, devo ter feito os quatrocentos metros rasos com barreiras mais rápido que nas olimpíadas. O bom foi que deu tudo certo.
Quando falamos de jornalismo dinâmico, é isso que queremos dizer. Essa é a paixão que nos move. Para ser jornalista, tem que gostar. A pressão é muita para quem quer apenas dinheiro ou algum tipo de fama, isso não existe no jornalismo, pelo menos no bom jornalismo, só existe uma coisa: coração.
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