quarta-feira, 20 de julho de 2011

O brilho eterno de um time sem estrelas


Olhei a última postagem e vi o tempo que eu não escrevo no blog. Mas vamos lá, nessa última postagem, eu falava da despedida do Ronaldo, o maior Fenômeno do futebol atual. E depois do último do jogo da seleção pela Copa América, onde nossas “estrelas” ignoraram totalmente as estrelas que ostentavam no peito, percebi que tinha razão quando disse que vai demorar muito para surgir outro Ronaldo ou mesmo outro Romário, Zico, Garrincha ou Pelé.

Alguns jogadores não conseguem entender que o brilho da seleção vem dela, e não de seus meros complementos. A seleção brasileira não é feita de meia dúzia que ganham milhões. Ela é feita de passado, por isso, tem que fazer o bem no presente, para ficarem eternizados no futuro. O que esses precoces milionários não entendem nem respeitam é o valor que essa camisa representa. Não falo de dinheiro e sim de orgulho, honra e respeito.

Muitos que vestiram essa camisa no passado, o fizera por amor, paixão ao esporte, e não para encarecer o passe ou aparecer bem na foto. O que se viu na disputa de pênaltis no domingo, foram jogadores arrogantes, presunçosos, que não estavam nem um pouco preocupados com o momento, e sim e sair bem nas imagens, porque uma pose bonita pode vir a fazer parte do pacote de expansão do PES 2011.

Mas tudo é fase, tudo passa. A vida e seus momentos são cíclicos, e só consegue viver bem aquele que presta atenção nesses ciclos. Pois só existe crescimento quando estamos caídos, arrasados, quando conseguimos ver os nossos erros e consequências de perto.  É no fundo do poço que aprendemos o quanto a água é fria e cortante. É quando estamos no chão que aprendemos a nos levantar e que correr é bem mais rápido que se rastejar.

Vamos seleção. Levanta, se erga, avante. Porque o mundo não parou porque um timinho saiu mais cedo da Copa América. Mas aprendam bem a lição: vocês, meus caros, não são ninguém não. 

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